“As exportações da área da saúde cresceram, assim, em contraciclo com as exportações nacionais de bens, que apresentam um decréscimo de 3,3% em comparação com igual período do ano passado”, assinalou a associação sem fins lucrativos, que conta com mais de 180 associados, entre universidades, hospitais e empresas.
Segundo o HCP, que usou dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), com fonte no Instituto Nacional de Estatística (INE), “estes números surgem no seguimento dos esforços desenvolvidos por empresas e entidades do sector no sentido de consolidar a presença de Portugal nos mercados externos”.
O HCP definiu como objectivo, até 2025, ultrapassar os 2,5 mil milhões de euros de exportações, onde estão incluídas a fabricação de produtos farmacêuticos de base, a fabricação de preparações farmacêuticas, a fabricação
de equipamento de radiação e electromedicina e a fabricação de instrumentos e material médico-cirúrgico.
O presidente do HCP, Salvador de Mello, salientou que o crescimento verificado nas exportações da área da saúde “reflecte o dinamismo e o esforço desenvolvido pelo sector, sendo particularmente importante num momento em que a área da saúde tem sido tão desafiada e colocada à prova”.
De acordo com o responsável, “as empresas do cluster têm demonstrado uma forte capacidade de adaptação, assumindo o HCP o seu papel agregador promovendo sinergias entre muitos dos seus associados”.
O sector da saúde representa para a economia portuguesa um volume de negócios anual na ordem dos 30 mil milhões de euros e um valor acrescentado bruto de cerca de 9 mil milhões, envolvendo perto de 90 mil empresas e empregando quase 300 mil pessoas.
// TRANSPORTES & NEGÓCIOS com Lusa